
Documentário cubano baseado em entrevista concedida por Fidel Castro em 1987, lançado em 2007 em DVD. Dirigido pelo italiano Gianni Miná. Dividido em blocos temáticos e intercalados por seleções de imagens históricas e comentadas pelo diretor. Em seu início, fala dos líderes da Revolução Cubana que entre 1956, ano do ataque frustrado com Quartel Moncada, em 1959, quando triunfou a Revolução, tentaram derrubar uma das mais terríveis ditaduras da América Latina que tinha o apoio do imperialismo americano: a de Fulgêncio Batista. Durante este período, Cuba era uma verdadeira colônia norte-americana controlada pelas máfias que administravam os cassinos e cabarés com cerca de 100 mil prostitutas fichadas. A população mais simples encontrava-se sem emprego, sem terra, sem saúde, sem escola, pois o analfabetismo chegava a 80%. As riquezas estavam concentradas e o jogo difundido com um impacto psicológico muito grande, pois menosprezavam a ética do trabalho como elemento construtor da riqueza e viviam na ilusão de um prêmio de loteria. Segundo Fidel Castro, a verdadeira revolução foi um trabalho político-social para proporcionar alimento, escola e saúde ao povo cubano. Na parte final da entrevista, Fidel avalia o governo Reagan. Sobre este presidente, cita o escândalo dos Irãs-contra e financiamento dos contra-revolucionários da Nicarágua baseada na falsa idéias de que uma revolução na Nicarágua era um risco para a segurança dos EUA. Avalia ainda que Reagan foi muito mal assessorado, carecia de ética, além de ter comprometido a influência dos EUA, em nível internacionl. Fala sobre a aliança com a URSS e Kruchev com quem conviveu, além de elogiar Gorbachev pela política de desarmamento. e por ter convencido o mundo de que os soviéticos queriam a paz. A respeito de Kruchev, define-o como amigo, mas afirma que na crise de outubro de 1962, fez muito mal em enviar uma proposta aos americanos sem antes consultar Cuba, pois seria possível negociar melhor os termos da retirada dos mísseis, tendo em vista que ficou em Cuba a base de Guantánamo onde há violação de direitos humanos. Reforça o comprometimento dos cubanos com o princípio da Revolução Cubana de não torturar prisioneiros, mas destaca que mercenários que invadem Cuba para cometer atentados e sabotagens precisam ser punidos, além do que Cuba não é único estado que sobre com ações terroristas. sobre este assunto menciona o caso da Espanha que é um estado capitalista e nem por isso deixou de ter prisioneiros políticos e atividade terrorista e inclui os EUA evidentemente. Menciona a campanha feita na administração Reagan para condenar Cuba por violar direitos humanos e cita a armação do caso Armando Valladares, falso poeta inválido, ex-policial de Fulgêncio Batista. Sobre este caso, usa como prova jornais (La Revolución, editado por Carlos Franqui) da época da prisão de Valladares que estava à frente de um grupo que planejava ataques com dinamite galatinosa de alto poder destrutivo fornecida pelos EUA.
Invasão da Baía dos Porcos...
ALiança para o Progresso, de John Kennedy, resultado da derrota militar perante Cuba, tinha como objetivo sufocar a influência de Cuba, pois hoje a situação da América Latina é muito mais grave e, mesmo assim, os EUA não têm nenhum programa para a América.
Fidel comenta que ele próprio foi prisioneiro político de Fulgêncio Batista na prisão de Pinos. Menciona que revolucionário é aquele que luta pela causa da justiça e conclui, após mostrar o orgulho de Cuba: Instituto de Engenharia Genética e Biotecnologia.
Por fim, reforça dizendo que tem esperança no dia em que a humanidade será como uma família, que o capitalismo é uma selva, sistema que contamina a natureza e que faz parte da história.
Comenta que Cuba investiu muito na pesquisa médica porque quem tem menos sofre mais. Vale a pena assistir.
Invasão da Baía dos Porcos...
ALiança para o Progresso, de John Kennedy, resultado da derrota militar perante Cuba, tinha como objetivo sufocar a influência de Cuba, pois hoje a situação da América Latina é muito mais grave e, mesmo assim, os EUA não têm nenhum programa para a América.
Fidel comenta que ele próprio foi prisioneiro político de Fulgêncio Batista na prisão de Pinos. Menciona que revolucionário é aquele que luta pela causa da justiça e conclui, após mostrar o orgulho de Cuba: Instituto de Engenharia Genética e Biotecnologia.
Por fim, reforça dizendo que tem esperança no dia em que a humanidade será como uma família, que o capitalismo é uma selva, sistema que contamina a natureza e que faz parte da história.
Comenta que Cuba investiu muito na pesquisa médica porque quem tem menos sofre mais. Vale a pena assistir.
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